sexta-feira, 18 de junho de 2010

Deontologia o que é

A deontologia é uma teoria normativa segundo a qual as escolhas são moralmente necessárias, assim é uma teoria moral que orienta as nossas escolhas sobre o que deve ser feito, daí que também seja conhecida como a "Teoria do Dever".
Podemos também falar, de uma deontologia aplicada, em que já não estamos perante uma teoria normativa, mas sim descritiva e prescritiva. Neste caso denomina-se de "Deontologia Profissional", que é codificada diferentemente para cada profissão. Entre os diversos Códigos Deontológicos podemos destacar o dos Médicos (área em que foi constituído o primeiro código deontológico e isso ocorreu nos Estados Unidos da América).
Um código deontológico é um conjunto de princípios, regras de comportamento, de conduta e de obrigações, inerentes a uma determinada profissão e que pautam o exercício do profissional no seu dia-a-dia.
Os códigos deontológicos são criados pelos próprios profissionais da área a que se destinam, visando a correcção das suas intenções e acções, deveres ou princípios no seu relacionamento com a sociedade estabelecendo limites em relação ao que pode ou não ser feito pelos profissionais da área a que o código deontológico se refere.
Nos códigos deontológicos encontramos assim, duas vertentes, uma baseada em princípios fundamentais, que são permanentes e constantes ao longo do tempo e uma outra baseada em princípios que podem variar ao longo dos anos e que se prendem com o desenvolvimento da sociedade ou das técnicas utilizadas nas diversas profissões a que se referem os códigos. O Código Deontológico tem assim um papel de extrema importância na auto-regulação da actividade profissional a que se refere e os profissionais por ele abrangidos deverão cumpri-lo.
Existem Códigos Deontológicos para as mais diversas profissões, no entanto assumem particular importância os seguintes códigos deontológicos: o dos Médicos, o da Investigação Cientifica, o dos Enfermeiros, o dos Juízes, o dos Advogados e o das Forças de Segurança.

Economia - o que é

Existem diversas definições de Economia, neste pequeno trabalho apresento duas delas, analisando primeiro uma e depois a outra. A Economia pode ser definida como a ciência que analisa a forma como as sociedades se servem dos escassos recursos que existem para produzir bens a que é atribuído um valor e de como estes são distribuídos pelas pessoas.
Nesta definição incluem-se duas questões basilares para a compreensão desta ciência:
- A primeira está intimamente ligada com a escassez de bens para a produção. Estes não existem em quantidade suficiente, que chegue para satisfazer plenamente todas as necessidades e desejos das pessoas;
- A segunda aborda a necessidade da sociedade usar os escassos recursos que possui de uma maneira eficiente procurando formas de os utilizar sustentavelmente, optimizando a satisfação das necessidades reais de todos.
Assim a Economia tenta encontrar a resposta a questões, tais como:
- O quê
O que se deve produzir e em que quantidades? 
Quais os produtos e serviços que deverão ser produzidos, para satisfazerem o melhor possível as necessidades dos indivíduos?
- Como
Como se devem produzir os bens?
Quais as tecnologias e os processos de produção a utilizar?
Quais as matérias-primas que devem ser utilizadas na produção de um produto?
Como optimizar a produção levando em conta a escassez dos recursos existentes?
- Para quem 
Para quem serão produzidos os bens?
Como circularão os rendimentos disponíveis, pelos diferentes agentes económicos?
Quem deverá auferir maiores ganhos e quem deverá auferir ganhos  menores?
Para responder às três questões (o quê, como E para quem), as sociedades criaram diferentes sistemas de organização económica, como por exemplo, as muito propaladas Economia de Mercado E as Economias Centralizadas 
Nas Economias de Mercado é o mercado (composto por aqueles que oferecem e pelos que procuram os bens), que decide a resposta às três questões anteriormente apresentadas e que constituem um problema qualquer organização económica contemporânea.
Nas Economias Centralizadas as principais decisões quanto às três questões (o quê, como e para quem), São tomadas pelo governo.
No entanto actualmente já não existem sociedades que se encaixem num só dos dois tipos apresentados. De facto, todas as sociedades actuais estão organizadas em economias mistas, na medida em que contêm características quer de uma quer da outra.
Por exemplo nas economias ocidentais consideradas habitualmente de Mercado, embora seja o mercado a determinar a resposta, os governos desempenham um papel muito importante, enquanto supervisores e regulamentadores das actividades económicas, das oferta de serviços públicos ou da repartição dos recursos pelos agentes económicos.
A Economia pode também ser definida como a ciência que estuda as relações que se estabelecem entre os indivíduos e as organizações económicas nas actividades produtivas e nas de consumo, acumulação de bens e de serviços.
Os bens e serviços produzidos são utilizados de uma de três formas: para a satisfação das necessidades dos indivíduos (bens de consumo de primeira necessidade), para o investimento nas empresas (maquinaria e outros equipamentos ou produtos necessários para a laboração), ou para serem consumidos no processo produtivo de forma a originar outros bens e serviços (as matérias-primas).
Existem outros factores que poderíamos referir, (como o que são bens de consumo e serviços, quais  os que têm mais que uma utilização), mas  ficam para um próximo trabalho sobre o tema da Economia.
Perante a situação em que as regras são ditadas pelos mercados e vivendo nós numa era em que os recursos, que são já de si parcos, diminuem a olhos vistos e a população mundial aumenta rapidamente, podemos assim dizer que a Economia enquanto ciência social, que se imiscuí em vários campos da vida, assume extrema importância. Visto que temos de encontrar forma de estancar a delapidação dos recursos que vêm ocorrendo, a Economia ao estudar a optimização do seu uso de forma a satisfazer as necessidades reais das pessoas, está a contribuir para a subsistência da vida humana, animal e vegetal no nosso planeta.                

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Actividade prática 1

A repartição de riqueza e de salários em Portugal é feita de uma forma muito injusta. As desigualdades são gritantes, pendendo a balança sempre a favor das camadas da sociedade que são mais ricas.
Esta situação cria um círculo vicioso, os ricos ficam-no mais, enquanto se perpétua a pobreza. Salários mais baixos produzem pensões baixas e no caso dos mais jovens produzem baixa escolaridade, decorrente da necessidade que as famílias têm de aumentar os parcos proventos.
É verdade que o Estado tem tentado equilibrar as repartições primárias, de forma a diminuir o fosso por estas aberto, mas não tem sido bem sucedido, como mostra a situação em que vivemos.
Os trabalhadores vêm desde há uns anos a esta parte a perder poder de compra. O salário real tem vindo a descer com a taxa de inflação verificada. Esta situação tem aumentado em muito as assimetrias. Estas são ainda mais gritantes se estivermos a falar sobre a realidade de uma região do interior do país ou se a população analisada for a feminina, pois esta aufere salários muito mais baixos que os homens, embora desempenhe as mesmas funções.
Estas situações devem e têm que ser combatidas, para que a nossa sociedade não se exclua a si própria, ao ofender a dignidade humana presente em cada um de nós.

domingo, 30 de maio de 2010

Actividade prática 2

Perguntas
1) Refira a importância da elaboração de um orçamento familiar.
2) Indique os passos que deve seguir na elaboração do orçamento familiar.
3) Qual a importância de uma poupança?
4) Refira algumas formas de investimento de poupanças.
5) Indique as formas de investimento com a maior rentabilidade a longo prazo.

Respostas
1) A elaboração dum orçamento familiar, permite conhecer os seus hábitos de consumo, possibilitando identificar onde será possível economizar. Desta forma será possível estabilizar as finanças da família e prevenir imprevistos.
2) Os seis passos que se devem seguir na elaboração dum orçamento familiar são os seguintes:
- A utilização dum formulário de orçamento baseado no rendimento líquido auferido;
- Fazer uma lista das despesas mensais regulares, como a renda, os seguros, as facturas de água, electricidade e gás;
- Inscrever no orçamento os custos diários com a alimentação, os transportes, as roupas, entre outros;
- Pensar nas despesas extra, tirando mensalmente, um valor estipulado para férias, ofertas, reparações e compras de itens mais dispendioso;
- Calcular o rendimento e as despesas;
- Analisar mensalmente o orçamento e ajustá-lo se existirem alterações no rendimento ou nas despesas.
3) Possuir uma poupança é sempre importante para poder fazer frente a situações inesperadas como um acidente, uma doença ou qualquer outra emergência que possa surgir. Tendo uma poupança não existirá necessidade de contrair dividas e poder-se-á mesmo ajudar alguém que esteja em dificuldades económicas.
4) Algumas formas de se investir poupanças são as contas poupança individuais direccionadas para grupos específicos, as obrigações ou títulos, os fundos de investimento e as acções da bolsa.
5) As formas de investimento com maior rentabilidade a longo prazo são os fundos de investimento e as contas poupança. A rentabilidade das contas poupança varia de entidade bancária para entidade bancária. Daí que se recomende a consulta de várias entidades antes da sua constituição.  


quinta-feira, 6 de maio de 2010

Comunicação global


Face à existência das redes de conexões que tranformaram a comunicação em algo imediato, tal como se vivessemos numa aldeia, podemos hoje saber em tempo real, quem ganhou as eleições inglesas para o parlamento daquele país.
David Cameron foi o vencedor, embora sem maioria parlamentar.
Foto: http://zippypolls.info/davidcameron/images/David-Cameron.jpg